Neuroestimulacao cerebral com estimulacao magnetica transcraniana para tratamento da doenca de Parkinson
Aqui se encontra o principal uso e onde estão os maiores estudos do TMS na doença de Parkinson!Atualmente tratamos Parkinson com medicações específicas, atividade física e, em alguns casos, cirurgia de estimulação cerebral profunda (DBS). A grande questão é que nem sempre esses tratamentos disponíveis são totalmente eficazes.Nesse contexto, o TMS vem sendo utilizado como terapia adjuvante, ou seja, como uma terapia complementar às terapias já existentes. Os estudos mostram que seu principal benefício é sobre a lentidão, que é um dos principais sintomas da doença.Após as sessões de TMS, há melhora nos movimentos das mãos, pés, e na marcha. Sim, os pacientes se sentem melhor para caminhar, mais soltos.Sabemos que um dos maiores desafios do tratamento do paciente com Parkinson é sobre o congelamento da marcha (também conhecido como Freezing). Os estudos mostram que o uso da estimulação não-invasiva (TMS) pode melhorar sintomas cognitivos de pacientes com Parkinson, em especial as funções executivas.Costumamos chamar de funções executivas: raciocínio lógico, resolução de problemas, concentração, atenção. Esses sintomas, que muitas vezes estão alterados no Parkinson, parecem melhorar com o TMS.
A doença de Parkinson é uma doença que surge no sistema neurológico da pessoa. Ela atinge principalmente o cérebro do paciente. O distúrbio é considerado característico da terceira idade. As suas consequências são o prejuízo da coordenação motora, o surgimento de tremores, dificuldades para caminhar e a restrição da movimentação.
Não há cura conhecida. O único tratamento possível são os medicamentos oferecidos, que apenas diminuem o sofrimento do doente enquanto ele espera pelo final de sua vida. O controle dos sintomas é o objetivo do tratamento. Em casos raros, é possível sugerir a necessidade de uma cirurgia. O mais comum são recomendações de mudança no estilo de vida e a inclusão de exercícios aeróbicos no dia a dia do paciente.
Recentemente, pesquisas desenvolvidas por pesquisadores da Universidade da Califórnia, liderados pelo neurocirurgião Philip Starr, com uso de eletrodos colocados em pontos previamente determinados do cérebro do paciente, com estimulação proporcionada por choques aplicados a fundo, provocam estimulação cerebral profunda e podem melhorar os sintomas do mal de Parkinson.
Detectada a funcionalidade, ninguém arrisca definir exatamente o que acontece e porque esta estimulação é tão benéfica. Os pesquisadores que tiveram acesso ao relatório publicado na revista Nature consideram importante determinar a continuidade das experiências e tratamento, além da criação e utilização de dispositivos mais sofisticados e eficazes para monitoração da atividade cerebral. transfer news